Soutos os Cavaleiros apostam no combate biológico à vespa da galha

Soutos os Cavaleiros apostam no combate biológico à vespa da galha




Soutos os Cavaleiros apostam no combate biológico à vespa da galha
A Cooperativa Soutos os Cavaleiros está a intensificar a verificação da vespas da galha do castanheiro no concelho para, na primavera, poder proceder ao combate biológico.
O método consiste na largada de uma parasita, o “Torymus Sinensis”, que ao ser libertado junto dos castanheiros infetados, vai alimentar-se das larvas da vespa.
Um combate necessário, até porque, no concelho, já foram identificados focos em castanheiros adultos, avança André Vaz, da Soutos os Cavaleiros.
“Devido à verificação de focos com dimensão e importância suficiente para serem combatidos, vamos aplicar o único meio de combate aprovado a nível Nacional que é a largada de um parasitóide. A procura tem vindo a ser feita nos últimos três a quatro anos mas, até há cerca de um ano e meio, apenas tínhamos detetado em árvores importadas de viveiristas e que estavam a ser plantadas.
Na campanha passada já foram detetados focos de vespa da galha em castanheiros adultos, o que, por si só, já representa um problema grave pois significa que as vespas que foram importadas estão a desenvolver-se e a instalar-se no nosso território em soutos já adultos.”
Esta é uma das melhores alturas para fazer a prospeção dos focos de vespa da galha, que André Vaz explica como podem ser identificados.

“É uma das duas alturas ideais. A vespa da galha do castanheiro, como o próprio nome indica, forma, nas pontas dos galhos dos castanheiros, umas bolinhas verdes muito pequeninas com cerca de meio a um centímetro de diâmetro. A altura mais fácil de fazer a prospeção é quando não há folhas, para evitar confusão e também prevenir que algumas passem despercebidas com as próprias galhas. Esta altura, após a queda da folha ou imediatamente na primavera antes do seu nascimento, são as melhores épocas para se conseguirem ver. Nesta altura, as galhas que se encontram são as que nasceram o ano passado e na primavera já se conseguem detetar as novas.” 
A Cooperativa tem identificado os casos mais preocupantes a norte do concelho de Macedo, em aldeias já próximas ao termo de Vinhais.



In: http://ondalivrefm.net/2018/02/22/555558759/

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