Em Ponte de Lima, os cogumelos shitake dão para todos os gostos
Em Ponte de Lima, os cogumelos shitake dão para todos os gostos
Pelas cestas de Ana e Nuno Malheiro, naturais de
Ponte de Lima, passam cerca de 100 quilos de cogumelos shitake por
semana. Na cozinha de casa, transformam-nos em alheiras, paté, compotas,
marmelada e até chocolate.
Numa estufa escondida algures em Vitorino de
Piães, em Ponte de Lima, Ana e Nuno estão à nossa espera para apanhar
cogumelos shitake. À nossa esquerda, estão empilhadas 130 toneladas de
madeira de carvalho, à direita, outras tantas de madeira de eucalipto.
Os cogumelos nascem ao fundo, na sala de frutificação, explicam-nos
antes de calçar as luvas e pôr mãos à obra. São arrancados pelos pés, um
a um, e colocados nas cestas assim mesmo, com os pés virados para
baixo.Repetem o processo desde então e rapidamente perceberam que a pequena estufa ao lado de casa não seria suficiente para dar resposta aos pedidos de familiares, amigos e conhecidos. De uma estufa de 70 metros quadrados passaram para uma de 1000. E de inocular seis toneladas de madeira para inocular 130 toneladas.
A construção da estufa arrancou no início de 2017 e a produção da Etnoglamour avançou em Setembro do mesmo ano. Hoje não têm mãos a medir para os cogumelos shitake que aparecem, ora nos troncos de carvalho, ora nos troncos de eucalipto, e contam com a ajuda de dois funcionários. Colhem, em média, 100 quilos por semana.
A produção implica cuidados diários, como combater pragas e controlar a temperatura e humidade do interior da estufa, mas o processo não é difícil. “Compramos a madeira, furamos a madeira, introduzimos as sementinhas e depois deixamo-la em repouso. Depois de nove meses de repouso, a madeira vai para choque térmico, ou seja, mergulhamos as pilhas de madeira em água, num tanque com 18 metros quadrados, deixamo-las durante 24 horas e retiramos”, explica Nuno Malheiro. Transportada para a sala de frutificação, não são precisos mais de cinco dias para começarem a nascer cogumelos.
A oferta não se esgota nos cogumelos
Para além dos frescos, a Etnoglamour oferece também uma vasta gama de produtos transformados, que vão desde as alheiras, farinha e paté, às compotas e marmelada de cogumelo. As “experiências” começaram na cozinha de casa e, desde aí, têm vindo a apresentar novos produtos de cada vez que marcam presença numa feira. “As pessoas vêm sempre ter connosco a perguntar qual é a novidade daquele dia”, diz Ana Malheiro.Às compotas, de três sabores diferentes - mel, moscatel e anis -, seguiu-se a marmelada de cogumelo, mas não tardaram os pedidos salgados. Assim surgiu o paté, os cogumelos em conserva de azeite e a farinha de cogumelo. Para “tentar pôr os miúdos a comer cogumelos”, criou também cogumelos com chocolate.
In: https://www.publico.pt/2018/08/12/local/noticia/em-ponte-de-lima-os-cogumelos-shitake-dao-para-todos-os-gostos-1839687
eno Príncipe, Campeche
Quanto: de R$ 690 a R$ 790
Informações: contato.ibitu@gmail.com [..] - Leia mais em
https://ndonline.com.br/florianopolis/plural/empresa-familiar-do-campeche-produz-cogumelos-do-tipo-shimeji-e-ministra-curso-em-setembro
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